HISTÓRIA
O Agrupamento de Escolas José Estêvão constituiu-se a 1 de abril de 2013, pela ligação da Escola Secundária José Estêvão ao Agrupamento de Escolas de São Bernardo, anteriormente composto por Jardins de Infância, Centros Escolares e Escolas EB1 e pela EB2 de São Bernardo, localizados em São Bernardo, Vilar, Areais, Presa e Solposto. Ao longo destes anos, têm vindo a consolidar-se práticas pedagógicas e de articulação e coordenação pedagógica entre os diferentes níveis de ensino, sendo já visíveis sinais de consolidação de uma cultura partilhada.
A sede do AEJE funciona na atual escola secundária José Estêvão (antigo Liceu Nacional), indissociável do serviço de educação e formação dos jovens, bem como do progresso registado no município em que se instalou.
As obras de construção do edifício decorreram entre 1948 e 1952. A sua entrega oficial foi feita no dia 25 de maio de 1952. Sem alterações à traça original, o edifício sofreu obras de requalificação que justificaram a reinauguração de 29 de janeiro de 2011.
As escolas EB1 foram construídas nas décadas de 50, 60 e 70 do século XX. A escola EB2, inicialmente designada como escola C+S, foi construída na década de 90, no auge da massificação do ensino em Portugal. É também neste período que surge o investimento público na educação pré-escolar e que se convertem alguns espaços das escolas do 1.º ciclo do ensino básico em salas para a educação pré-escolar.
O patrono do agrupamento, José Estêvão Coelho de Magalhães (Aveiro, 26 de dezembro de 1809 – Lisboa, 4 de novembro de 1862), personalidade multifacetada, político, jornalista, professor, advogado e soldado, provavelmente o mais ilustre dos aveirenses, é tido consensualmente como o principal responsável pela construção do primeiro edifício do Liceu Nacional de Aveiro. Distinguem-no as suas qualidades pessoais, a sua verticalidade moral e a sua benevolência.
Defensor da Constituição de 1822, mais progressista do que a Carta Constitucional outorgada por D. Pedro, José Estêvão é eleito deputado por Aveiro nas Constituintes de 1837, depois da sua entrada em vigor (Governo setembrista). Em 1851, com a Regeneração, período de forte atividade política, José Estêvão luta pela construção do Liceu de Aveiro e pela passagem, pela cidade, do caminho-de-ferro Lisboa - Porto, pelo porto de Aveiro, entre outras iniciativas.

Liceu de Aveiro - 1954 [Imagem]. (2018). AEJE - Aveiro Cultura. http://ww3.aeje.pt/avcultur/Secjeste/Arkidigi/Licaveiro/Imagens/Licave1954.jpg
